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O Estado do Acre

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O Estado

O Acre é um dos 27 estados brasileiros. Ele é o 15º em extensão territorial, com uma superfície de 164.221,36 Km², correspondente a 4,26% da Região Norte e a 1,92% do território nacional.

O Estado está situado num planalto com altitude média de 200 m, localizado no sudoeste da Região Norte, entre as latitudes de -7°06´56 N e longitude - 73º 48' 05"N, latitude de - 11º 08' 41"S e longitude - 68º 42' 59"S.

Os limites do Estado são formados por fronteiras internacionais com Peru (O) e Bolívia (S) e por divisas estaduais com os estados do Amazonas (N) e Rondônia (L). As cidades mais populosas são: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira.

Unificada a partir de 1920, a administração do Acre passou a ser exercida por um governador nomeado pelo Presidente da República. Até que em 15 de Junho de 1962 foi sancionada pelo Presidente da República João Goulart a Lei 4.070, que elevou o Acre a categoria de Estado. E em Outubro de 1962 foi eleito o primeiro governador do Estado do Acre, José Augusto de Araújo.

Histórico

O desejo da elite regional amazônica de incorporar essas terras ao Brasil desencadeou os conflitos armados que resultaram na criação passageira de um “Estado Independente do Acre”, sob o comando do espanhol Luis Galvez e o conflito conhecido como “Revolução Acreana”, liderado pelo gaúcho Plácido de Castro. O desfecho desta história se deu através da habilidade diplomática do Ministro das Relações Exteriores Barão do Rio Branco, com a anexação do Acre ao Brasil em 1903. O ajuste das fronteiras com o Peru foi concluído em 1912, quando o Acre já havia sido decretado como Território Federal (decreto 5.188, de 7 de abril de 1904), integrando o Brasil. O Território do Acre permaneceu nessa condição política até a sua elevação a Estado em 1962. O passado dos tempos áureos da borracha ainda está presente nas paisagens acreanas, com muitos seringais espalhados pela exuberante floresta e seus rios sinuosos. A eles se somam as cidades, que passaram a abrigar a maior parte da população do Estado a partir da década de 1970.

Assim como a chegada dos brancos no século XIX desencadeou diversos conflitos com os habitantes indígenas, a chegada da estrada (BR 364) e de incentivos governamentais para a conversão da floresta em grandes projetos empresariais de produção pecuária (década de 1970), chocou-se com a as aspirações de milhares de famílias de posseiros espalhadas pelos antigos seringais. A luta dos seringueiros para manter a floresta em pé e regularizar a situação fundiária das populações remanescentes do ciclo da borracha, projetou lideranças populares e sindicais como as de Wilson Pinheiro e Chico Mendes, ambos cruelmente assassinados. Fruto da luta deste movimento, de sua articulação com os povos indígenas e as organizações nacionais e internacionais preocupadas com o futuro da floresta amazônica e seus habitantes tradicionais, surgiram em 1989 os Projetos de Assentamento Extrativistas (PAE) criados pelo INCRA. Em 1990, foram criadas as Reservas Extrativistas (RESEX), que são um tipo de assentamento em Unidade de Conservação, sob os cuidados do IBAMA. As RESEX existem atualmente também em outras partes do Brasil, estendendo os seus benefícios a milhares de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores e outras populações que praticam atividades tradicionais e de baixo impacto ambiental.
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Fonte: Portal do Governo do Acre. http://www.ac.gov.br
 
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